EXMO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA
V. EXA., com muito mais conhecimentos do que eu, e com a informação privilegiada que detém, sabe, por
certo, que, desde a ONU - como afirma o professor doutor Artur Baptista da Silva
- a dezenas de personalidades
portuguesas e milhares e milhares e cidadãos, vetam este OGE de 2013, e, assim, V. Exa,
inevitavelmente, só pode julgar, sentir
e ter plena consciência e autoconsciência que o OGE 2013 - como, aliás, também
dizem os deputados que, paradoxalmente, o votaram - É : INCONSTITUCIONAL, INJUSTO, IMORAL e SUICIDÁRIA , e, ainda, acrescento, excepcionalmente, provocatório, e,
nestes termos, é de uma elevada perigosidade
para a coesão e a paz sociais.
Sobre as razões sobejamente invocadas não me vou ater muito, sublinhando,
somente, que este OGE é uma verdadeira bomba de neutrões - mata o trabalhador, enquanto titular de um posto
de trabalho, mas deixa de pé as instalações das fábricas , dos restaurantes, das
lojas de comércio e dos escritórios, mas todos por dentro vazios, porque os trabalhadores
foram escorraçados para o desemprego, e depois ou emigraram, ou morreram, ou ainda, como teme a
ONU, perante o desespero, a fome, o desemprego e a doença muitos se possam entregar a cruzadas, para fazerem frente à contrarrevolução Alemã e da União Europeia.
Contudo, sobre os tenebrosos aspectos provocatórios deste
Orçamento, quero chamar a atenção de V. Exa, e, isto, também o faço na
qualidade de psicólogo e sociólogo, para o facto deste governo desmerecer todas
as manifestações populares tornando-se autista, mesmo em relação a V.Exa, o
que, numa situação de crise económica, social, mas também moral, pode
desencadear convulsões sociais de gravidade extrema, que muito frequentemente terminam em revoluções ou
revoltas para mudarem o sistema politico.
Nesta conformidade, e reconhecendo que em termos da filosofia
de vida, de politica e outros
, de V.Exa. , numa situação politica normal,
aprovaria este orçamento, e, consequentemente, um cidadão, embora devesse solicitar a sua intervenção ,
poderia não o fazer por achar pouco útil,
todavia, porque os tempos de hoje são
diferentes, a verdade que hoje vivemos é
a de uma situação anormal, e o que interessa, é que, na defesa de Portugal, da Europa, este
orçamento seja vetado por V.Exa., o que,
V.Exa. não poderá deixar de fazer, na muito clara assumpção das suas responsabilidades constitucionais,
morais e todas as demais que suprirá.
Com isto não pretendo
fazer nenhuma pressão, mas como cidadão devo revelar as minhas preocupações e
solicitar o acto certo supra referido e indispensável
a V.Exa, por ser o Presidente da
República, nos termos da Constituição vigente que jurou cumprir e fazer
cumprir, simplesmente, o que , constitui um acto moral e social total, como o
definiu Durkheim.
Face também à completa ignorância, arrogância do governo , quanto aos movimentos sociais e vozes dos cidadãos,
solicito a V. Exa que de, acordo com o que exponho no anexo que junto envio, demita este governo
e nomeie outro com personalidades ímpares do saber, do fazer e em dignidade
para conduzirem Portugal.
Todas a dificuldades podem ser e devem ser suportadas para
reerguer Portugal, julgar e condenar os culpados, mas nada pode ser feito sem Competência,
Justiça, Moralidade e Equidade, da parte de quem nos governa e, como é notório, a realidade em Portugal é o seu inverso. Histórica e
moralmente, V.Exa, tem e deve demitir este governo, e se tudo, em si, impedir que assuma este grande acto, então, por
Portugal renuncie.
Contudo, de um ponto de vista pessoal, creio, que quem de
Boliqueime, um dia partiu, e percorreu o caminho de V.Exa, se quiser ser justo e olhar para Portugal, tem todas as forças para se reconciliar com as
suas origens e devolver Portugal aos portugueses através da Revolução Politica,
da Justiça e da Moralidade que Portugal
tanto precisa.
RESPEITOSAMENTE com os
meus cumprimentos, votos de bom natal um novo 2013 com nova politica, para evitar que Portugal seja, por percorrer, o
presente caminho, como prevê a agência da ONU para o desenvolvimento, em 2014
a Grécia de 2013 (a).
Lisboa 13 de Dezembro de 2012
O CONCIDADÃO
João António andrade
da Silva
a) Conferência do Doutor Artur da Silva, em 4 Dezembro 2012,no grémio
Literário. Lisboa.
Anexos:
1-Mensagem patriótica ao Sr.1º Ministro para se demitir
2- Sinopse sobre as graves violações ao Conceito Estratégico
de Defesa Nacional em vigor, através das privatizações em curso.