sábado, 17 de junho de 2017

HONRA E ORGULHO! SERVIR PORTUGAL!



Aos que nascendo num lugar optaram por outra Pátria, onde, lutaram e sofreram para que ela existisse e são depois escarnecidos. Meus irmãos compreendo-vos, porque sendo madeirense amei e servi o Alentejo, como se fosse a minha querida Madeira, é bem mais fácil esta circunstância, porque são 2 amores, abraçados por um amor maior: Portugal . Mais difícil é nos encontrões do ódio ter nascido numa antiga colónia, ter ido lutar noutra pela sua independência, ter optado pela nacionalidade desta segunda, mas não ser da cor dos governos emergentes, logo negam-lhes a nacionalidade por opção do coração e da alma - UM ACTO MONSTRO! Resta sempre lutar sob a bandeira da HISTÓRIA.VERDADE!”
Caricatura 1985 feita pelo meu camarada, então,major Rui Carita
Ergo as BANDEIRAS PORQUE LUTEI E LUTO - a HISTÓRIA- VERDADE: OS FACTOS .
Luto contra todos os que dormiam, ou nada faziam e me acusam disto ou daquilo :uns de ter sido esquerdista, nunca no período da Revolução identifiquei-me com um só acto da UDP, no Alentejo, pelo contrário, os reprovei; outros acusaram-me de ser do PCP. Nunca tive nenhum contacto significativo com qualquer dirigente e nunca recebi qualquer indicação do PCP para isto ou aquilo, e, muito menos da minha parte, por qualquer modo, disse, alguma vez, a qualquer partido que seguia, ou sequer conhecia os seus programas . Mas certo, certo é ,como disse - o meu chão revolucionário, sem nunca esquecer a minha condição de madeirense, porque no Alentejo lutava ,era o Alentejo, com juramento publico, assumido:

Compromisso de HONRA E SANGUE

E, assim, simplesmente, perante os problemas concretos, sem nenhuma instrução de ninguém, porque todos os que me comandaram e me mandaram para o terreno NÂO TINHAM A MENOR IDEIA de como se resolver qualquer problema ,pelo que, e sempre, confiaram, desde logo, na minha CORAGEM e nestes casos dedicação ao MFA e aliança POVO-MFA como revela o louvor que me deu o Comandante da Escola Prática de Artilharia, em Outubro de 1974:
"Dedicação ao serviço, sempre indiferente aos sacrifícios, desembaraçado, activo voluntarioso para missões difíceis,( pudera quantos existiam para estas missões - estava lá sempre, porquê?) com grande pureza de sentimentos" ( coronel Torres de Magalhães da carreira normal ) ;
ou em 1988 pelo general comandante da região militar de Coimbra : "Capacidade para servir em todas as circunstâncias e de uma grande coragem Moral, tem sabido reagir às adversidades e tem dedicado sempre ao serviço excepcional abnegação e entusiasmo ( general Pires Tavares).
E, assim é, revejo-me nestes louvores e não deixo cair estas bandeiras, que nem sequer me foram atribuídas pelos militares do MFA. muito embora, destes tenha recebido altas provas de amizade, consideração ,nomeadamente, do General Fabião, General Vasco Gonçalves destes até à sua morte, mas também do comandante do COPCON General Otelo e de Vasco Lourenço no contexto da Revolução até o 11 de Março 1975.

General Carlos Fabião, na sua presença estou
Por eles com eles, por Portugal e pelos portugueses que amo e pelos meus camaradas que respeito e considero sempre pronto e presente na mesma trincheira - PORTUGAL!

PORTUGAL!

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