domingo, 28 de setembro de 2014

BOM DIA, BONS VENTOS: LIBERDADE/DEMOCRACIA, DIGNIDADE, DESENVOLVIMENTO?





28 Setembro 2014,é um dia muito, muito diferente, como o foi há 40 anos, quando Portugal mudou por força do heróico Povo e militares do MFA, estivemos nas barricadas ao lado do Povo.



Hoje,digam o que disserem os de olhos vendados, ouvidos bloqueados morreu num grande partido o feudo da aristocracia secular, dos donos arrogantes e autocráticos, 150.000 eleitores inscreveram-se para mudar o rumo politico de um partido, o PS -facto HISTÓRICO-e também da politica de um país.

Foram erguidas nesta disputa bandeiras nossas(de quem as ergueu e ergue até que lhes decepem os braços, lhe esmaguem a boca e lhe dêem um tiro, fazemo-lo, como um acto maior de patriotismo e revolucionário,e, assim, o digo, porque o cinismo nunca será um biombo), de Abril e de Portugal, que outros deixaram cair: lutar com o POVO, todo o povo concreto e real, a mobilizar realmente para combater no terreno o grande partido da corrupção muito transversal e a aproximação dos portugueses à direcção da governação do país,o que, exige um novo sistema eleitoral,tão importante como a Constituição, que seja mais representativo, até com menos deputados e sem afastar ninguém e aumentando a representação das diferenças politicas,como estudos feitos o revelam ( Estudo de Rui Oliveira).

Nada está feito, mas estas ideias, que sempre alguns têm defendido - com denodo e perante o silêncio dos que se julgam já ganhadores de uma guerra com tantas batalhas perdidas - são sementes lançadas ao vento. Poderão encontrar terreno fértil, encontrarão?

Talvez não,mas a luta dos portugueses livres,dignos, nobres,patriotas,é sem quartéis. É global, diária, sem frases feitas,sem vitórias antes da luta. O caminho é duro, mas os patriotas, os que amam Portugal e os portugueses, continuarão,também com a esperança e a certeza lógica que os 150 mil portugueses que se inscreveram para mudar o Rumo às politicas do PS, continuarão a ser chamados e exigirão que sejam ouvidos e mudanças. Aconteça o que acontecer, o PS para existir não será só de metade dos militantes ou simpatizantes,terá de ser das partes todas, e, sobretudo,de Portugal.

Hoje, nasce um novo dia,todavia Portugal precisa de uma alternativa e respostas às  questões que são essenciais para o presente e o Futuro,em relação ás quais o PS e todos têm de responder com clara e objectiva verdade.

Ei-las:

Como seremos independentes,ou inter-dependentes:sim/não ao Euro: como,quando,em que condições e consequências, e, ainda, a questão da divida pública e dos juros ,bem como, do tratado Orçamental etc.?;

Qual o projecto de sociedade: Justiça, educação, saúde, fiscalidade , controlo orçamental, emprego, segurança social, (segurança e respeito pela dignidade dos idosos) natalidade/demografia (defesa dos direitos das crianças), desenvolvimento humano e económico etc.?

Quais os planos estratégicos para a re-industrialização, agricultura,pescas, riquezas minerais e naturais, energia,e para criação de emprego e equilíbrio da balança de pagamentos?

Como fazer crescer o PIB, e libertar Portugal da austeridade que tem induzido o empobrecimento e a destruição da capacidade produtiva portuguesa?

Qual a politica de privatizações:mudar de politica, ou continuar a actual odiosa que faz perigar os níveis de reserva estratégica dos bens públicos indispensáveis à Independência Nacional;

Como libertar Portugal dos interesses que são Donos Disto Tudo: separando os negócios da politica, e combater a corrupção?

Qual a nossa politica de emigração e apoio à Diáspora?

Quais os objectivos imediatos, de médio e longo, prazos: sua calendarização para a necessária avaliação?

Porque não defendem uma norma constitucional que obrigue também os governos a respeitarem os programas de governo sufragados nas urnas, como um contrato politico, social com força jurídica inviolável,e só alterável por referendo nas matérias vitais para a Nação como: saúde, educação, segurança social,fiscalidade?

Qual a nossa posição no conflito Europa-Rússia; Israel-Palestina, e no Combate ao terrorismo internacional e ao Estado Islâmico no Iraque?Qual a nossa politica de defesa interna e externa?

Qual a nossa politica em termos de direitos humanos?

Etc. etc.

andrade da silva

1 comentário:

andrade da silva disse...

Obviamente, e que fique claro

No caso das primárias do PS o universo de intervenientes duplicou, o que dá a dimensão da disponibilidade do povo para intervir,e este é O FACTO..o resto... já sabemos, nada vai mudar sem grande luta, até porque o vencedor provável é o apoiado pela nomenclatura, mas falo do acto de a afrontar aquela, e, isto,é que é o acto fundador de um novo e necessário comportamento em TODOS os partidos e organizações.

asilva