Na fórmula antiga de Juramento ,jurava-se: LUTAR pela Defesa da Pátria e da sua independência, logo é um assunto do DEVER MILITAR, logo, sócio-profissional, a discussão semântica já revela uma realidade perversa, mas o DEVER MILITAR, assente no Patriotismo é EMINENTEMENTE POLITICO, PATRIÓTICO, IMPERATIVO.
As Forças Armadas são eminentemente, intrinsecamente, primacialmente politicas, é uma evidência: DEFENDER O PAÍS, implica existir um pais soberano, parece elementar, e como as definiu, o então, Ministro Paulo Portas, são um pilar da nação.
A perturbação está em assumir as inalienáveis responsabilidades a que me reporto no texto "A Pátria a todos chama" e na confusão grave de politica com partidocracia, e, esta, sim, enviesa a essência Politica das Forças Armadas, como instituição Nacional, isto é , da Nação.
Há de facto um défice conceitual e pior moral e ético, quando há enviesamentos pela contaminação partidária subliminar ou explicita; ou pelo comodismo.
Todavia, o que importa saber, é se, em relação ao DEVER FUNDADOR das FORÇAS ARMADAS- A DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL, estão a cumprir o seu dever. E, uma vez mais, reenvio para o texto: "A PÁTRIA A TODOS CHAMA: é um roteiro para um exame de consciência ético-moral-patriótico e um principio de decisão na fórmula PORTUGAL: ALIANÇA SÁBIOS HONESTOS DA NAÇÃO X MILITARES X POVO= REVOLUÇÃO SOCIAL;POLITICA; CULTURAL; MORAL= SOLUÇÃO= PORTUGAL DOS PORTUGUESES.
Todavia, esta discussão foi adiada ou arrumada muito, muito, muito, muito depressa no Ultimo encontro de oficiais, e exige uma conferência de um, dois, três dias, (meses,)não é uma questão fechada, nem se resolverá no facebook ou por e-mail: um caminho é a discussão, outro a prática e o que pode estar por aí de desgraçado e trágico, alguém sabe?
Mas, neste quadro, os acontecimentos da Crimeia/ Ucrânia podem alterar o sossego Português e Europeu, resta saber em que sentido: acelerar a tragédia em que vivemos ou mudar de rumo?
andrade da silva
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