quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MUDANÇA PARA QUEM? RESPOSTA A UM AMIGO.





Caro Varandas mudança para quem, perguntas?

 Embora ande a responder há décadas a essa questão,ainda bem que a formulas, obrigado.

Mas a resposta é simples e redundante - Para todos!

Não defendo uma sociedade de perseguidos que passam a carrascos. Defendo uma sociedade LIVRE, DIGNA E DESENVOLVIDA.Tenho milhares de textos sobre esta matéria.

Não defendo sociedades dicotómicas: defendo que todos os CRIMINOSOS que praticaram uma gestão odiosa em proveito deles, ou de redes, devem ser julgados por TRIBUNAIS JUSTOS E IMPARCIAIS com punição criminal, e, sobretudo, arrolamento de bens.

Defendo um rendimento máximo moralmente aceitável. Defendo uma sociedade com mobilidade social baseada no trabalho e no mérito. Defendo a REVOLUÇÃO SOCIAL, POLITICA, ECOLÓGICA e COMUNICACIONAL que descondicione o homem das crenças barbaras e recoloque os valores e sentimentos máximos da amizade, da ética e da solidariedade, como alavancas do Futuro.

 O que defendo não são remendos na danosa e odienta concepção do poder dos homens-coiotes, mas sim, uma nova concepção do estado que não sendo angélica, seja a que melhor, o homem, usando a inteligência, a generosidade e o saber, possa aceder.

O que defendo escapa aos universos estreitos e viciados dos pensamentos políticos do pronto a vestir.

É preciso pensar para além do actual universo de pensamento elitista, dominador de uns e outros que dentro do mesmo sistema de dominação querem mandantes castradores e mandados castrados.

Meu caro Varandas,  amigas e amigos,  sem uma total ruptura epistemológica com o pensamento corrente e merceeiro não há Futuro para ninguém: há uma ilusão para 1/3 de carrascos e seus cúmplices e o inferno para os restantes. Mas isto, será vida, sociedade, quer seja na China, ou em Portugal?

 Não, certamente.

Mas não cairei na ratoeira de falar deste ou daquele partido nesta critica geral, cada um, honesta e, de um modo critico e inteligente, fará ou não, as aproximações que houver por bem a cada partido, mas, obviamente, que o peso e a cruz que transportamos, neste momento, tem sobretudo a ver com os partidos que servem 1% dos donos do capital, os 10% dos gestores destas fortunas,os militantes e simpatizantes destes partidos, que estão, naturalmente, na chamada área da governação.

Quanto ao futuro, a sua construção está, na minha opinião, completamente aberta.

É quase tudo. O muito que fica por dizer, do como se faz, passa, primordialmente,  pela descoberta de gente sem as viroses que nos matam - trabalho maior e com um grau elevado de quase-impossibilidade, mesmo muito pouco provável , mas é mesmo preciso tentar.

Falo, como muitos outros antes de mim, para o vazio, but...  falo... é preciso e urgente 

abraço

andrade da silva

PS:  Uma saudação calorosa aos que chegam bem-vindos: tragam mais cinco amigos, e tentem participar, será melhor.

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