sexta-feira, 19 de julho de 2013

A ARCA DE NOÉ E A SALVAÇÃO DE PORTUGAL, SEGUNDO CAVACO DA SILVA.


Nota:" queria falar de um sonho  em que uma professora de filosofia fica muito zangada comigo, por ter descrito muitos humanos, como cadáveres andantes, cobertos, da cabeça aos pés, com as vestes da imundície. Não falo disto, falo do dilúvio da nossa imundície."


Naqueles tempos, o bondoso Jeová avisou o honesto Noé que viria, por ali, um dilúvio, pelo que tinha de fazer um grande barcaça - uma arca - e meter lá dentro toda a bicharada digna e os homens justos para sobreviverem ,e continuar a haver mundo-

Noé que  acreditava piamente em Jeová, que sabia ser justo, honesto e sábio cumpriu as instruções. Veio o dilúvio,  eles flutuaram à deriva,   mas quando as águas baixaram  chegaram a bom terreno,  sobreviveram, e com eles nós.

Por aqui, na terra lusitana, é diferente, em 2013,  não existe nem honestidade,  nem bondade, nem sabedoria, nem credibilidade  e, então, quando  se abate sobre Portugal um dilúvio de desgraças: desemprego,  miséria, desacerto e desconcerto, o Presidente da República  manda uns quantos estudarem, em reuniões intermináveis que arcas, barcaças se devem construir para nos salvarmos da dissolução do estado social, da paz social e de tudo,o que, permite aos cidadãos viverem com dignidade.

Ora, se naqueles tempos, Jeová tivesse sido imprevidente, irresponsável  ou sádico, toda a humanidade, os animais e plantas teriam sucumbido.

 Em 2013, em Portugal, não houve previsão, sabedoria, responsabilidade, então,   como nos vamos safar deste dilúvio de desgraças se, ainda para mais, nos ataram de pés e mãos com os embaraços da divida, e do défice e amarraram-nos aos pedregulhos dos juros? 

Como nos vamos safar se  Jeová ou não existe, ou nos abandonou?

GENTES.!...

andrade da silva

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