PARA QUE
CONSTE.QUEM FAZ O QUE PODE, FAZ O QUE DEVE...
Tive pouco tempo para
intervir, durante o debate, mas de improviso, e mesmo com o
moderador a querer abreviar intervenção, denunciei, na minha opinião, coisas graves
como:
- os cortes nas pensões dizendo que
passava a ganhar como um soldado, ( aqui não é bem assim, houve algum exagero, saíu, mas é quase);
- a falta de interesse daquelas
discussões e do próprio conceito estratégico de defesa que depois ninguém
fiscaliza nada, e nem sequer há dinheiro para executar as medidas
da reserva estratégica, ou seja, o que no limite dos limites é necessário fazer-se para
garantir a independência de Portugal;
- a violação do conceito estratégico
com as privatizações dos transportes aéreos aumentando as
fragilidades estratégicas da Madeira e Açores; a da EDP pondo o controlo
da energia em Pequim ou noutro sitio, através de uma
simples nuvem informática etc;;
-condenei a tentativa da criação do
4º ramo das Forças Armadas, agora, ao se disse na Comunicação Social de um modo
camuflado;
- a falta de um órgão de controlo do cumprimento do conceito;
- a má elaboração do documento,
conforme a comunicação social, com uma parte horrorosa ( sic) que vão
executar e uma parte utópica para inglês ver. Na parte da manhã,
abordaram esta questão, vi depois na gravação, que consideravam isso a grande
estratégia e seria, assim, uma nuvem;
- referi que não valia a pena falar de
avaliação do mérito sem definir carreiras com várias progressões,
sugiro 6: super-veloz; normal; progressão horizontal; paragem por falta
de competência; despedimento por justa causa, em caso de negligência;
saída acompanhada por motivos de saúde;
- disse ao Sr. Nogueira Pinto que os militares
não são bonecos transformer( ele defende tropas especiais multi -usos,
multifunções e multi-operacionalidade), e acrescentei que não pode
haver 2 exércitos: os operacionais e os varredores de casernas;
- que não faz sentido haver duas policias,
e que faltou coragem aogrupo e trabalho
para proporem a junção da GNR à
PSP;
- que as policias não podem estar armadas
com material de guerra a pretexto do combate ao terrorismo, este
equipamento tem de ser exclusivo das Forças armadas, e que no que for preciso
deste material para combater o terrorismo essa parte deve ser
confiada às Forças armadas;
- sugeria a não fazerem
reestruturações só no gabinete do Ministro, mas a irem até aos quartéis, e
fazerem participar oficiais, sargentos e praças;
- informei que em
estudo nacional feito pelo Centro de Psicologia Aplicada do Exército,
por volta do ano 2000, a 4000 jovens de ambos os sexos, a frequentarem
entre o 9º e o 12º anos, com resultados posteriormente replicados pelos inquéritos
do dia da defesa Nacional, cerca de 30% dos jovens aceitavam serem
voluntários para a vida Militar, os restante não; e
23% consideravam como acção mais importante as missões de
paz;
- afirmei que sem soldados não há
exército, e que agora quando um regimento manda um batalhão para fora fica
desfalcado, quase sem ninguém;
- afirmei que no exército fizeram-se reestruturações que até
deviam ser avaliadas;
- aludi que,contrariamente, ao que
a sociedade civil possa pensar não temos um pensamento cinzento e
único,há pensamento divergente;
Finalmente, e como comecei saudei a
democracia que ajudei a fundar há 39 anos, dizendo que tinha ficado do outro
lado do rio,no Cristo- Rei,e que 39 anos depois falava na casa da
democracia sabendo, e afirmei-o sem rodeios, que alguns não
gostavam nada de me ouvir, o que, é por demais evidente e visível,
mas isso era a democracia, e que dentro
dela exercerei os meus direitos
A reacção mais generalizada foi
a indiferença - nem estive lá, nem sequer existo, mas
eles ouviram a minha voz,e,isso, incomoda-os
muito, muitíssimo, (porque não te calas?) mas alguns manifestaram o seu
apoio.
Todavia pergunto o que não é VERDADE; JUSTO;
ADEQUADO E IMPERATIVO SER DITO, e que no meu discurso disse?
Mas se este discurso está errado, qual o
certo para as dezenas de generais e coronéis presentes?
Para que conste estive lá, disse isto e
muitos estiveram lá, como a gravação video prova, todavia a maioria ficou indiferente, porque será?
A mim não me ofenderam, são muito pequenos
para isso, registo o apoio dos que mo deram.
Por Portugal e pelos Portugueses cumpri Esta
tarefa ao serviço do PPPP, PARTIDO POR
PORTUGAL E OS PORTUGUESES, como hoje me recordou um camarada dos tempos de
1974/75 em Vendas Novas, e que também veio na coluna que marchou sobre Lisboa ,em
25 de Abril 74, e testemunhou as asneiras propositadas do capitão pró -fascista que veio
a comandar, por oportunismo, a companhia
de artilharia de Vendas Novas.
andrade da silva
PS: vou enviar este resumo à comissão de defesa
Nacional,como referi a um dos deputados daquela.
1 comentário:
Um ser de livres acções e Livre de Pensamento, sem medo sempre na frente de combate e entre inimigos
Lutar a teu lado é um privilégio
Talvez quem sabe a Grândola que se ouve como eco de Abril, por Portugal de hoje, seja o surgir da Cidadania tão esperada!
O Despertar deste Povo em canção, este povo que revoluciona Portugal e o Mundo com um braçado de cravos.
Este Povo de Portugal, que amamos.
sempre contigo em luta Capitão.
o meu mais sincero abraço, para ti, que Lutas, para o Povo que desperta.
Marília Gonçalves
Enviar um comentário