sábado, 15 de dezembro de 2012

Entrevista Electrónica do MIC.

                                                     Caricatura de 1985 pelo, então, Major Carita




João António Andrade da Silva [MIC, 13-12-2012] 

O nosso entrevistado de hoje é Militar de Abril, Coronel do Exército reforma, delegado eleito, do Movimento das Forças Armadas, na Escola Prática de Artilharia no pós 25 de Abril 1974, até ao golpe Militar dos nove, em 25 de Novembro 1975.



2 comentários:

andrade da silva disse...

transferido do post Portugal, Portugal!


Maria José Gama disse...
Caro Coronel Andrade da Silva, Concordo com a maior parte das suas afirmações corajosas e acertivas, cuja autoridade lhe é conferida pela sua reconhecida integridade, bem como por ter participado em grande parte delas no Alentejo durante o pós 25 de Abril.
Contudo ñ concordo em que o PS esteja em vias de desaparecer, como ñ concordo, nesta altura, com o dispêndio de eleições antecipadas.
Considero essencial que o PS actue com mais veemência junto do Governo. Pois não basta exigir à população contenção, quando milhares de portugueses se encontram no desemprego e muitos deles já sem direito ao fundo de subsídio. O Governo só pensa em arranjar as verbas, exigidas pelos compromissos assumidos com a Troica, através de Impostos e mais Impostos. Está a sufocar o País. Há que pensar no desenvovimenro económico. Por isso urge passar do papel à prática do lançamento do Banco de Fomento antes que as empresas todas entrem em falência e desapareçam. É necessário apoiar a agricultura, as pescas, as pequenas e médias empresas, a restauração, a indústria, a construção civil etc. Por outro lado acho revoltante e afrontoso, para não falar em falta de ética, que o Governo continui com mordomias e o Parlamento se permita, nesta altura, em renovar a sua frota automóvel. Um abraço. Maria José Gama"

15 de Dezembro de 2012 22:49

andrade da silva disse...

Cara amiga, e corajosa Maria José Gama obrigado pelo seu contributo.

Como sabe a minha vontade é que o PS não desapareça em combate,mas uma coisa é o que desejamos outra a realidade que analiso de acordo com os meus saberes da sociologia politica, neste caso de oposição a este governo e a estas politicas, quanto à sua qualidade, intensidade, coerência,divulgação, compreensão, consequências.,e neste campo uma maioria de analistas consideram o PS,como um mero expectante da alternância.

O que desejaria, porque o país corre grave riscos, até de vir a ser violentamente perturbado por forças não democráticas, mesmo violentas, é que o PS,ou parte significativa do PS assumisse as suas responsabilidades, porque tenha 30% ou 50% ou mesmo 80% de votos em eleições, depois da actual vaga de políticos de destruição massiva passarem, iria exercer a sua acção politica num estado privatizado, um estado exíguo, segundo o próprio conceito nacional de defesa estratégico de 1994 e 2003,este, o em vigor, isto é, um estado sem reservas estratégicas nenhumas para ser estado; um Portugal com 1 milhão a 2 milhões de desempregados que na sua maioria não voltarão a ter emprego, com o risco de fazerem subir a cifra negra dos sem abrigo e miseráveis,muito para cima dos 20%; um portugal exangue sem quadros jovens que emigraram,etc etc,

Nesta emergência Nacional de grave risco da perda da independência,da democracia residual e corrupta em que vivemos, da paz social e de um desenvolvimento mínimo adequado, a luta não pode ser travada daqui a 3 anos, tem de ser já,daqui a três anos somos o Marrocos da Europa de um modo irreversível,sem bens públicos nenhuns:água, EDP.,TAP,CGD, energia, etc electricidade, tudo vendido ao desbarato,e também sem recursos financeiros para pagar os juros agiotas da divida, nesta fase lá para 2014 resta-nos a população,ou seja, nós,e, então, estaremos ao nível da Grécia de 2013,a que vem aí.

Se eventualmente o PS não desaparecer do mapa eleitoral será um mero gestor do FINISPORTUGAL,e o que importa isso a 6.666.666 de portugueses?

E o que pode mesmo interessar aos que venham a desempenhar cargos na morgue-Portugal?

Não tenho nenhuma bola de cristal, mas o que digo,para além de ser o que milhares de portugueses pensam sobre a negritude do nosso Futuro, tem também por base o que o Doutor Artur Baptista da Silva,disse numa conferência extraordinária, no dia 4 de Dezembro no grémio literário, na presença de reconhecidos socialistas
abraço
andrade da silva