"NOVO SISTEMA POLÍTICO SIM, COM UMA REVOLUÇÃO POLITICA, NÃO SANGRENTA – SEM LUTAS CIVIS VIOLENTAS.
PERANTE A TRAGÈDIA QUE OS MELHORES DOS MELHORES DOS PORTUGUESES NÃO CONTINUEM AUTISTAS, CEGOS, SURDOS E EMPALAMADOS –se nada fizerem poderão…., se LUTAREM, AGORA, podem sobreviver e ajudarem a VIVERMOS TODOS NO NOSSO QUERIDO e MUITO BELO PORTUGAL."
Partilho a revolta, que anda no ar, mas a revolução politica necessária precisa de um rumo, um grupo de liderança de
gente pobra e não de mafiosos - antigos e modernos – oportunistas
e heróis de pacotilha, que querem começar a revolução à martelada, de qualquer
modo, conforme a inspiração ou alucinação de momento.
Julgo que é preciso mudar de paradigma, desmantelar este estado imoral e mafioso,
como está demonstrado, em que os grandes senhores dos bancos, os das empresas
das Parcerias Publico Privadas (PPP), e os do governo são todos das famílias politicas
do PS e PSD, antigos ministros, secretários de estado e deputados, e o mesmo se
passa com as grandes instituições financeiras europeias, com membros dos
partidos conservadores e sociais-democratas.
Nenhuma revolução se pode fazer sem conhecer esta realidade, e ter um plano
táctico para derrubar este sistema que se o povo quiser, pode ser mesmo,
através de movimentos de massa massivos e persistentes, que se não mudarem o sistema em profundidade, mudá-lo-ão à superfície,
com ou sem uns mortos pelo caminho, contudo seria importante um plano estratégico
com direcção política, económica, social e militar, o que, me parece que não
faz sempre parte das preocupações de
alguns destes jovens e não jovens
manifestantes nestes protestos de aqui e agora, que como na idade Média protestamos contra as injustiças que nos afectam, reduzidos a os novos servos da gleba.
Considero que a revolução pode usar todos o meios. Todavia não acredito
que tsunamis sem orientação politica, ou melhor, com orientações politicas
opostas e diversas que querem impor os seus projectos e, de
outro modo, não pode ser, porque se não, algumas destas pessoas deixariam
de se sentirem, elas próprias,
individual e colectivamente, como cidadãos vivos, fora das suas
ideologias, logo aqui, o conflito, caído o governo, só se
pode resolver na rua com uma luta civil sangrenta, de que
são exemplos o Portugal de antanho, a Bósnia ou o Kosovo, nos nossos
dias.
Creio que numa conjuntura de desastre as Forças Armadas, para fazerem o que
é certo têm de ter, no actual contexto português, um muito profundo
discernimento.
Como se viu na 1º manifestação dos indignados, logo Marcelo Rebelo
de Sousa, Ângelo Correia e o próprio presidente da
Republica aderiram à manifestação, e, novamente,
este fenómeno aconteceu com a manifestação de 15 de Setembro, todos reclamaram o
sucesso da manifestação para si: O bloco de esquerda repetindo-se
neste tipo de colagem, e, aliás, em tudo, lá estava à cabeça de uma das
manifestações para alimentar, entre nós, a imagem do Syriza grego e a
candidatura de Louçã à presidência da República; o CDS tirou partido
para torpedear Passos Coelho, de acordo com a sua velha estratégia de
Richelieu; Marcelo e João Jardim e muitos outros logo a integraram
simbolicamente; e a Comunicação Social defendeu a tese de que era um a
manifestação da esquerda à direita.
Tal quadro pode tornar muito difícil às Forças Armadas traçar qualquer
bissectriz, pelo que espero que sigam o lado do ângulo agudo, no interesse
das Forças Armadas e, sobretudo, do país, mas o interesse do país pode
ser defendido, segundo pensamentos antagónicas à luz de diferentes
conceitos de ética e deontologia e, para confirmar esta constatação
bem basta ver a audiência que tem o ten-cor Brandão entre os militares, quando
pode ter influenciado decisivamente a eleição do actual presidente, com a
cabala da deserção e traição de Manuel Alegre, como referi na página do
facebook da AOFA, logo...
O dia seguinte, por esta caminho pode ser um desastre. Seria preciso que
cidadãos civis e militares com capacidade se organizassem, para criar alguns
caminhos com orientação a estas correntes de contestação, para que depois delas
haja um novo dia no futuro e não num velho dia do passado.
Creio que medíocres lideres que temos estão a ver de um modo indiferente tudo isto, e, quando resolverem fazer o que é certo e
deve ser feito, pode ser, será quase de certeza, tarde demais.
Estamos novamente numa situação idêntica
ao 25 Novembro 75, ou fazemos o que eles querem, ou supostamente nos albanizam, e, agora, como então, temos outros
andeiros, que na altura foram Mário Soares
e os nove.
O medo e a chantagem internacional e o interesse particular desta gente
governante impedem Portugal de ser governado por um governo patriótico, o
que, é insustentável, até, porque estes políticos
do governo e deputados já foram
demitidos por milhares e milhares de cidadãos, logo a partir daqui devem
ser demitidos, e com um novo projeto político, aceite pelos portugueses, deveria
iniciar-se um novo sistema politico, a
criar por nós portugueses, mas com uma direcção
política, cívica e militar dos melhores portugueses.
NOVO SISTEMA POLÍTICO SIM, COM UMA REVOLUÇÃO POLITICA NÂO SANGRENTA – SEM LUTAS
CIVIS VIOLENTAS.
PERANTE A TRAGÈDIA QUE OS MELHORES
DOS MELHORES DOS PORTUGUESES NÃO CONTINUEM AUTISTAS; CEGOS, SURDOS E EMPALAMADOS
–se nada fizerem poderão…., se LUTAREM, AGORA, podem sobreviver e ajudarem a VIVERMOS TODOS NO NOSSO QUERIDO e MUITO BELO PORTUGAL.
Andrade da silva
2 comentários:
Quem faz o que pode,faz o que deve - Miguel Torga.
abraço
Marilia
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