Nota:
Este texto baseia-se num facto real, o corte
dos 13º e 14º meses aos servidores da República, e que estes cortes não foram aplicados
linearmente, como disse o Ministro Miguel Relvas, houve adaptações que também
podem ser feitas nos militares e funcionários públicos , e, ainda, que o corte do 13º é um atentado à
saúde de milhões de portugueses: os
servidores da República e as suas famílias, consequentemente este texto é
alinhado com os factos e os saberes da psicologia na área da saúde mental.”
É FALSO que
todos tenham sido sujeitos aos mesmos cortes salariais do 13º e 14º meses, com a mesma metodologia e
com as mesmas consequências.
Como já explicou o Ministro Miguel Relvas em muitos sectores houve adaptações de
modo que nos sítios de luxo, onde, havia
anéis, mordomias ilegítimas houve um
corte nestas, de tal modo que no computo
da despesa geral do Estado obtém-se a diminuição da despesa prevista, mas tudo isto é um mero jogo semântico, malabarista e cínico, e porquê?
Desde logo,
porque aos funcionários públicos, aos militares e aos pensionistas cortaram logo os dedos, e no
caso do 13º mês o Governo atenta contra a saúde dos trabalhadores e das suas famílias.
O gozo de
férias é um bem de protecção da saúde, sobretudo da mental, para evitar a exaustão psicológica,
e TRATAR, prevenindo, ou mesmo como terapêutica, o stresse profissional disruptivo,
que irá dar no futuro mais baixas, conquanto o Divino sociólogo António Barreto
venha dizer que não. Todavia esta matéria é do foro da psicologia e não das
artes de mistificação do sr. Barreto. Retirar este suplemento de saúde deveria
ser considerado um crime contra a saúde pública, sobretudo a mental.
Concluindo
quando nuns os descontos vão incidir sobre rendimentos suplementares,
mordomias, nos funcionários públicos e pensionistas são logo a
cortar na carne e no osso de quem tem magros vencimentos, que a olhos
vesgos parecerão muito gordos, face ao miserável ordenado mínimo nacional.
Todavia, como
se pode entender que se corte o 13º aos servidores do Estado, quando nos mais altos escalões estarão a ganhar entre os 3500 e 4000 euros, e nada
aconteça aos que no sector privado com alguma facilidade ganham mais de 10 mil euros/ mês etc. Etc.
Concluindo se a
supressão do 14º mês é um abuso inqualificável,
porque estamos a falar de vencimentos, a eliminação do 13º pelas razões que referi NÃO PODE SER ACEITE
POR NINGUÉM É UM ATENTADO À SAÚDE DE MILHÕES
DE PORTUGUESES, porque também afecta a família dos servidores públicos.
Mas porque
falam tão pouco desta matéria os sindicatos? Vão para Tribunal, mas quando
houver uma decisão muitas centenas já estarão exaustos, ou mortos.
É preciso
reagir com VIGOR, os concidadãos que ganham acima de 1600 em média
até 2500 euros, não são uns b.m. de uns burgueses privilegiados, vivem
melhor que muitos, mas pior que outros que sem emprego certo, ou com
emprego, fazem os tais biscates que não
sujeitos a impostos, compõem muito bem
o orçamento familiar, e, por esta via, muitos escapam aos impostos, prejudicando
as receitas do Estado em 23%, ou mais do PIB. Somos um país
bastante longe de termos um grau de moralidade pública recomendável.
Devem abrir-se
negociações para que de algum modo todos possam gozar férias, e para que
isso aconteça não chegam os vencimentos
normais,. Sem inversão desta politica desinteligente e desumana, o GOVERNO, CONDENA as famílias a não gozarem férias, ou a recorrerem ao cartão de crédito
, endividando-se para terem acesso a um direito profissional e a um bem de
saúde inquestionáveis, o que, é inaceitável.
andrade da silva
PS:
Será sempre bom lembrar aos que eufemísticamente
dizem que o POVO PORTUGUÊS VOTOU e continua a votar neste governo que isto é FALSO.
É uma MISTIFICAÇÃO,
porque a realidade é outra, é a seguinte: 50% dos portugueses não votaram em NINGUÉM, e
mesmo que 50% dos restantes tivessem votado neste governo, esses votos só
representariam 25% dos portugueses, isto
é, 75% dos portugueses podem não ter nada a ver com este governo, e 50% nada a
ver até com este sistema, mas de certeza que estes 50% que não votam sistematicamente não
se sentem representados por estes partidos. É o que se pode inferir da análise sociológica
que todos têm mandado às urtigas até o dia
de todas as surpresas.
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