segunda-feira, 26 de março de 2012

SR. PRIMEIRO-MINISTRO, É FALSO O QUE DIZ.




Nota:  
Este texto baseia-se num facto real, o corte dos 13º e 14º meses aos servidores da República,   e que estes cortes não foram aplicados linearmente, como disse o Ministro Miguel Relvas, houve adaptações que também podem ser feitas nos militares e funcionários públicos , e,  ainda, que o corte do 13º é um atentado à saúde de milhões de portugueses:  os servidores da República e as suas famílias, consequentemente este texto é alinhado com os factos e os saberes da psicologia na área da saúde mental.”



É FALSO que todos tenham sido sujeitos aos mesmos cortes salariais  do 13º e 14º meses, com a mesma metodologia e com as mesmas consequências.

 Como já explicou o Ministro Miguel  Relvas em muitos sectores houve adaptações de modo que nos sítios  de luxo, onde, havia anéis, mordomias  ilegítimas houve um corte nestas, de tal modo  que no computo da despesa geral do Estado obtém-se a diminuição da despesa prevista, mas tudo  isto é um mero jogo semântico, malabarista  e cínico, e  porquê?

Desde logo, porque aos funcionários públicos, aos militares e  aos pensionistas cortaram logo os dedos, e no caso do 13º mês o Governo atenta contra a saúde dos trabalhadores e  das suas famílias.

O gozo de férias é um bem de  protecção  da saúde, sobretudo  da mental, para evitar a exaustão psicológica, e TRATAR, prevenindo, ou mesmo como terapêutica, o stresse profissional disruptivo, que irá dar no futuro mais baixas, conquanto o Divino sociólogo António Barreto venha dizer que não. Todavia esta matéria é do foro da psicologia e não das artes de mistificação do sr. Barreto. Retirar este suplemento de saúde deveria ser considerado um crime contra a saúde pública, sobretudo a mental.

Concluindo quando nuns os descontos vão incidir sobre rendimentos suplementares, mordomias, nos funcionários públicos e pensionistas são  logo a  cortar na carne e no osso de quem tem magros vencimentos, que a olhos vesgos parecerão muito gordos, face ao miserável ordenado mínimo nacional.

Todavia, como se pode entender que se corte o 13º aos servidores do Estado,  quando nos mais altos escalões estarão  a ganhar entre os 3500 e 4000 euros, e nada aconteça aos que no sector privado com alguma facilidade ganham mais  de 10 mil euros/ mês etc. Etc.

Concluindo se a supressão  do 14º mês é um abuso inqualificável, porque estamos a falar de vencimentos, a eliminação do  13º pelas razões que referi NÃO PODE SER ACEITE POR NINGUÉM É UM ATENTADO  À SAÚDE DE MILHÕES DE PORTUGUESES, porque também afecta a família dos servidores públicos.

Mas porque falam tão pouco desta matéria os sindicatos? Vão para Tribunal, mas quando houver uma decisão muitas centenas já estarão exaustos, ou mortos.

É preciso reagir com VIGOR, os concidadãos que ganham acima de 1600  em média  até 2500 euros, não são uns b.m. de uns burgueses privilegiados, vivem melhor que muitos, mas pior que outros que sem emprego certo, ou com emprego,  fazem os tais biscates que não sujeitos a impostos,  compõem muito bem o orçamento familiar, e, por esta via, muitos escapam aos impostos, prejudicando as receitas do Estado em 23%, ou mais do PIB. Somos um país bastante longe de termos um grau de moralidade pública recomendável.

Devem abrir-se negociações para que de algum modo todos possam gozar férias, e para que isso  aconteça não chegam os vencimentos normais,. Sem inversão desta politica desinteligente e desumana, o GOVERNO, CONDENA as famílias a não gozarem férias, ou a recorrerem ao cartão de crédito , endividando-se para terem acesso a um direito profissional e a um bem de saúde inquestionáveis, o que, é inaceitável.

andrade da silva


PS:
 Será sempre bom lembrar aos que eufemísticamente dizem que o POVO PORTUGUÊS VOTOU e continua a votar neste governo  que isto é  FALSO.
É uma MISTIFICAÇÃO, porque a realidade é outra, é a seguinte:  50% dos portugueses não votaram em NINGUÉM, e mesmo que 50% dos restantes tivessem votado neste governo, esses votos só representariam  25% dos portugueses, isto é, 75% dos portugueses podem não ter nada a ver com este governo, e 50% nada a ver até com este sistema, mas de certeza que  estes 50% que não votam sistematicamente não se sentem representados por estes partidos. É o que se pode inferir da análise sociológica que todos têm mandado  às urtigas até o dia de todas as surpresas.


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