quarta-feira, 21 de março de 2012

PRIMAVERA!




                                                PRIMAVERA

Como te adoro PRIMA,  VERA, foi contigo Prima, a primeira, que nas brincadeiras inocentes, senti, sentindo, quão macia era a pele nua e pura da mulher nas margens do vulcão -  prima, verdadeira, vera.

 Oh primaveras que vão e voltam sempre, e que lá na Madeira te encontrava, sentado nos jardins.

 Madeira casa da primavera que passa bastante pelo jardim da casa da minha irmã.

 Primavera da Liberdade e do Amor: do Amor louco  à beira mar, do abismo, da vida, porque não voltais, sempre?

A vós que amais loucamente muitas PRIMAVERAS, aos mui comedidos basta o Outono, e a outros - o nada.

Mas… e eu, comigo?... coisas... tempos... talvez não seja daqui, talvez sempre tenha sido de nenhures, ou para aí parta... o insondável...

Andrade da silva


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