PRIMAVERA
Como te adoro PRIMA, VERA, foi contigo Prima, a primeira, que nas brincadeiras inocentes, senti, sentindo, quão macia era a pele nua e pura da mulher nas margens do vulcão - prima, verdadeira, vera.
Oh primaveras que vão e voltam sempre, e que lá na Madeira te encontrava, sentado nos jardins.
Madeira casa da primavera que passa bastante pelo jardim da casa da minha irmã.
Primavera da Liberdade e do Amor: do Amor louco à beira mar, do abismo, da vida, porque não voltais, sempre?
A vós que amais loucamente muitas PRIMAVERAS, aos mui comedidos basta o Outono, e a outros - o nada.
Mas… e eu, comigo?... coisas... tempos... talvez não seja daqui, talvez sempre tenha sido de nenhures, ou para aí parta... o insondável...
Andrade da silva
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