NOTA: este texto é dirigido para todos os cidadãos livres, autónomos que defendem a LIBERDADE, A DIGNIDADE HUMANA e o DESENVOLVIMENTO, os demais nunca o entenderão, porque cavam a SEPULTURA DE PORTUGAL E DE NÓS TODOS, e, portanto, certos das suas certezas nem o lerão, e fazem muito bem o Inferno continuará.
Sobretudo aos jovens gostaria de me dirigir, porque os já tarimbados em dadas rotinas não vão alterar nada, no que existe está o ganho dos partidos da área parlamentar e, por isto, já mataram o 25 de Abril.
Para que o 25 de Abril renasça é preciso que uma nova geração de lideres não formatados pelos condicionamentos das juventudes partidárias, e ou os jovens críticos destas, ajudados por todos os militantes das várias gerações não cegos seguidistas, mudem o rumo às coisas para chegarem aos 5 milhões de abstencionistas.
Fora deste quadro, por razões sociológicas, comportamentais ao nível dos exemplos, ideológicas, religiosas e culturais não há solução nas próximas décadas, será mais do mesmo com o PSD + CDS acima dos 40% de votantes; PS perto dos 30% com oscilações conjunturais, e o PCP e o BE com perto dos 20% de votantes. Pela via democrática não outra solução, outras alternativas terão outro carácter, o Revolucionário, como no 25 de Abril 74 que teve a grande virtude de ser uma REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA, no contexto de uma ditadura. Todavia o MFA, o motor revolucionário, não se institucionalizou, nem foi a força dirigente da Revolução e foi o que se viu – Abril morreu.
Interessa dizer aos jovens e aos que os podem e querem acompanhar que o mais importante para percorrer um dado caminho, no meio de uma floresta é ter bússola e saber onde estão as zonas pantanosas, os rios e os caminhos para chegar ao Sol.
Quem vai, porque vai, arrisca-se a chegar a nenhures. Quem vai embalado por uma canção pode cair num pântano. Uma estratégia consequente ao nível da alternativa de poder tem de levar em linha de conta a realidade do terreno, e o que estão a fazer e pensam os adversários, por arrogância, complexo ideológico ou mera idiotia ignorar o que pensam e fazem os adversários, só nos pode reservar residência eterna neste inferno.
PREVISÃO DO CENÁRIO DA EVOLUÇÃO POLÍTICA NA ZONA DOS PENSADORES DA ÁREA DO PODER: o país está falido, não pode viver sem os empréstimos exteriores - os cerca de 80 mil milhões de euros que vão custar cerca de 35 mil milhões em juros, logo a dívida é impagável, mas com o pais falido, não há espaço politico para alternativas acentuadas, e , como para já não há alternativa e, muito embora a situação económica e de desemprego vão piorar, o país vai ser (já está a ser ) devidamente preparado para aceitar o pior dos quadros, por força dos seguintes factores:
1- jogo habilidoso dos significados e significantes com os discursos do Governo ( Vitor Gaspar e Carlos Moedas), a dizer repetidamente que o que é preciso fazer estar a ser feito , e para dar um ar de credibilidade não se prometem horizontes para nada, porque de facto não os há;
2- é esperado o apoio dos cronistas da área governamental, da comunicação social bastante dócil e de estudos académicos ou outros que analisados por umas pontas e não por outras, como a caso do estudo de António Barreto sobre a crise, favoreçam o governo;
3 –O Presidente da República fará de Provedor do POVO nos alertas e criticas, mas parceiro estratégico do governo, na acção governativa, o mesmo se espera das grandes empresas, sector da banca etc.;
4 - Quanto à situação social espera-se que seja o PCP e a inter-sindical a liderarem a contestação de rua, que será ordeira, a integração desta contestação no sistema é o grande trunfo que tem permitido a partilha do poder e alguma força negocial ao PCP, e à inter-sindical, pelo se julga que a paz social será mantida com alguns custos económicos - greves;
5 – O Partido Socialista está neutralizado sem liderança, não conta, nem tem caminho;
6 – As forças Armadas num quadro de ligeira a moderada perturbação, como se prevê, limitam-se a cumprir as suas funções tradicionais, e, em qualquer caso, é tido como certo esse comportamento por parte da grande unidade de Santa Margarida e das Forcas especiais, pelo que as Forças Armadas também são consideradas uma área não problemática, mas com problemas, todavia…
7- Um dos pilares da sustentabilidade do actual estado de coisas, para o sector que o mantém é a aliança ( quase fundamental, decisiva) subjectiva com a Igreja Católica, através da ideologia, e objectiva através dos actos de solidariedade, via acção social da Igreja, caritas e misericórdias etc. Refere-se i exemplo da Madeira;
8- Neste contexto de moderado a grave descontentamento é muito difícil de se distinguir direita e esquerda, mas desde logo é considerado que qualquer coisa que se possa parecer com uma acção bem sucedida da chamada esquerda para alterar o quadro o governativo é impensável, a nível civil, mas sobretudo com apoio militar;
9- indignados e facebook, por ora, são fenómenos colaterais inconsequentes, a monitorizar”.
andrade da silva
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