terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PRESIDENCIAIS: O FUTURO POR GANHAR.





 O país não tem tido, nem Presidentes da República, nem governos, nem empresários para o desenvolvimento sustentado: económico, social e ambiental, mas tem muita gente para sacar do OGE, e, ou por outras engenharias financeiras: domésticas, bancárias e governativas, benesses, para enriquecerem e, isto, uma vez mais, como antes e nas vezes que se seguirão, uma boa parte do bom Povo português enganado pelas TV, pela palavra ardilosa e viciada da Igreja, pela ambiguidade e os silêncios pode vir a sancionar, mas também por culpa de uma estratégia e comportamentos errados de quem se diz alternativa a este doentio estado da Nação e da República.
A doença de que enferma Portugal, precisa de ser tratada com humanismo, honestidade, mas também objectividade e equidade, e, sobretudo, moralidade que  é o que mais falta a um número importante de servidores públicos, políticos e outros concidadãos no exercício de funções na estrutura  burocrática do  Estado.
As eleições presidenciais, que são eleições diferentes das legislativas, deviam servir, ou para discutir projectos alternativos com concidadãos sábios, ou escolher um concidadão sábio em conhecimento, moralidade e humanismo que pudesse ser um líder e um árbitro face aos interesses divergentes, identificado com a Nação e a história e, assim, reconhecido por uma maioria qualificada dos portugueses.
Como a Nação, sem a ajuda dos partidos, não consegue descobrir este concidadão sábio identificado com o interesse Nacional restou a disputa, como tem sempre acontecido, entre vários projectos alternativos, perante o bloco de opções coeso de direita.
Enquanto isto a ceia dos cardeais já se reuniu, como ontem se viu na programa de TV, prós e contra, da RTP1, em que uns economistas de serviço, logo disseram que era preciso uma maioria absoluta de direita para impor, com a eventual aliança do seu Presidente da República, a sua politica, sem, como disse esse economista, dar a menor atenção às manifestações e divergências dos concidadãos do PS, PCP e BE e dos sindicatos, os quais, para o dito economista, estão também em descrédito, tanto como os políticos, mas, já hoje, este economista teve uma pequena resposta com confrontos entre cidadãos descontentes e a PSP.
Disse ainda o referido economista que os descontentes serão 30, 35%  da população, só que o economista esqueceu-se que estes 30, 35% da população são os elementos mais activos e motivadores de mudanças nas sociedades, somente.
 Mas para este douto economista, o descontentamento de muitos, perante uma maioria absoluta no parlamento vale pouco. Do ponto de vista sociológico e politico democrático e republicano está completamente enganado, pelo simples facto que o sistema democrático é diferente do ditatorial, simplesmente.
Seria, continua a ser preciso e urgente, para o futuro procurar concidadãos sábios que possam  conduzir o país com sabedoria e no respeito pela Constituição que o Presidente da República jura cumprir e fazer cumprir. Concidadão, ou concidadãos  com projectos e visões alternativas do Futuro de Portugal, dos portugueses e do mundo.
Todavia a sabedoria de que aqui falo, talvez não seja compatível, num país de 10 milhões de habitantes, com 6 projectos ou visões alternativas para o Futuro, de Portugal, os portugueses, a Europa e o Mundo.
Talvez?...
andrade da silva

10 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Companheiro

estas eleições são uma grande responsabilidade histórica
porque as excelência da maldade da vigarice, da mentira e do engano e hipocrisia, se ganha, o povo vai-o pagar bem caro: coitados que não querem ver onde se metem

vamos ver se havia outro caminho a seguir... vê-se se houver segunda volta, se não houver houve um falhanço nalgum lado
é isso que eu não assumo: qualquer atitude politica que tenha como consequência distanciar-nos ainda mais de Abril, num momento em que o Povo esta completamente à nora, confuso! claro que há muita gente esclarecida; muita mas talvez não o suficiente para sairmos vencedores desta batalha decisiva
eu sei que sou uma romântica... nunca o neguei, mas nisto preferia que não houvesse romantismo nenhum!
Porque a hora não é para confusões!

é aflitivo! não poder mostrar ao Povo o filme antecipado do FUTURO QUE O ESPERA, de vai atrás dos senhores da m...
poça, que uma pessoa tem sangue nas veias!

Convosco
Marilia Gonçalves

Marília Gonçalves disse...

oi Companheiro

na sua referência à Igreja, como estamos num país de católicos
queria apenas assinalar dois pontos que reforçam esta sua opinião
quando o Pata João Paulo II apresentou desculpas aos povos lesados pela Igreja Católica através dos tempos, devia ter uma boa razão para isso

segundo ponto seria interessante verem o Filme de Costa Gavras: Amen

mas não posso deixar de dizer que
a posição da Igreja mãe, foi muitas vezes diferente da de alguns Padres que se insurgiam contra crimes e injustiças, como salvo erro aconteceu em Moçambique, quando Religiosos denunciaram o incendiar de aldeias

abraço

Marília Gonçalves

Marília Gonçalves disse...

Tua Voz

A Luz que vejo é tua Portugal
Só de ti vem de ti de tua voz
Perfume constante e natural
Que herdei de meus avós.

Contigo aprendi menina eterna
De ti aprendi os teus caminhos
Na distância que me hiberna
Aves trilando distantes ninhos.

Tão longe estás. Sempre e distante
Anda no tempo de mim perdido
às mãos de bandoleiro que gigante
Se auto-fecunda sempre nascido.

à Luz Intensa Clara de Abril
Pensei Portugal que renascias
Permanece em ti o céu de anil
Mas ilumina tuas mãos vazias.

Marília Gonçalves

Helena disse...

Sempre um belo poema, Marília!

Eu também acho que estas eleições são uma grande responsabilidade histórica. Mas não tenho quaisquer esperanças numa derrota do presidente candidato. Infelizmente!

Quanto à igreja, ainda assim, a influência dela em Portugal não é tão forte como aqui, na vizinha Espanha, por exemplo.

Continuarei por aqui a ler-vos. Faz-me bem.


Abraço
Helena

Marília Gonçalves disse...

está em casa amiga
aqui é Abril
grande abraço
Marilia

andrade da silva disse...

Farei um post sobre a análise, que pretendo sociológica, sobre a influência da igreja.

Belo poema e expressão sentida da distância é um longe que está perto, mas outros há tão perto que estão tão longe, a diáspora interna, interna de si e do país. Esta diáspora ainda parece e será mais dolorosa e solitária que as dos portugueses espalhados pelos 4 cantos.

abraços
asilva

Marília Gonçalves disse...

é pena que nem toda a gente possa ler estas coisas! as provas ficam à vossa frente!
nem todos os candidatos vos querem roubar, por mim respondo por um: o Candidato do PCP não é adorador de oiro nem de notas e não tem interesses económicos a defender

Em contrapartida, o Cavaco, está à vista como age!
e em toda a história de vida do Partido Comunista, procurem à vontade, nunca encontrarão mácula!

agora se têm um fraco particular por quem vos faz mal, vos trata sem respeito, vos espolia e rouba com ares de santo, sirvam-se a vosso gosto! Só que depois não se queixem, nem apareçam armados em vítimas; FOI A VOSSA ESCOLHA!!!!

olhem que vos temos avisado sem cansaço, ou mesmo com cansaço nunca deixámos de vos avisar o Andrade Silva e eu.
Nos estamos a cumprir um dever segundo a nossa consciência!
e vocês como sentem a vossa consciência de filhos de Portugal?

Marilia Gonçalves

Marília Gonçalves disse...

Cavaco Silva trocou um "prédio urbano" [a vivenda Marani] em Montechoro por um terreno onde acabou por construir a nova casa no aldeamento da Coelha, em Albufeira. A Sábado teve acesso à escritura e revela ainda que os imóveis foram avaliados por 27 milhões de escudos, o equivalente a 135 mil euros. Apesar da insistência da comunicação social, o Presidente da República recusava-se a revelar onde estava a escritura pública da transacção.
O documento foi assinado dia 9 de Julho de 1998, em Lisboa, no nº 19 da Av. Vitor Cordon, avança a revista.
Segundo a edição de hoje do i, a permuta que permitiu a Cavaco Silva adquirir uma vivenda na Aldeia da Coelha, em Albufeira, envolveu uma sociedade parcialmente detida por Fernando Fantasia, um homem com ligações ao universo empresarial da SLN, que deteve o BPN até à nacionalização. O i teve acesso ao registo de propriedade que tem os mesmos signatários que a escritura revelada agora pela Sábado.

http://www.ionline.pt/conteudo/99425-encontrada-escritura-da-casa-cavaco-conheca-os-valores-do-negocio

andrade da silva disse...

Teria muito a dizer sobre este assunto, mas acho que já disse o suficiente com uma ou duas voltas nestas eleições, como nas anteriores, na minha opinião há erros na estratégia, porque nas presentes circunstâncias a realidade intrínseca de cada candidatura não se altera de uma para a outra volta, e poderá ter-se corrido, no caso de haver 2ª volta um risco muito grande.

Como é evidente, o melhor candidato à direita ou a esquerda é o que mais une e multiplica as vontades de mudar e de votar, e esta lógica ultrapassa em muito os limites das estratégias partidárias, ou falando mais claro há sempre gente fora dos partidos a pensar, como os seus militantes, mas não o são, e estes podem estar em melhores condições para defenderem e levarem á prática as mais justas e sábias propostas que os respectivos militantes, como é natural numa perspectiva psicossocial e, consequentemente, politica, porque a atitude politica não existe fora da pessoa concreta, mas existe na pessoal real: cultural, psicológica e social.

Como nestas eleições os dados estão irreversivelmente lançados e quaisquer que sejam os resultados as leituras favoráveis às estratégias seguidos farão o seu curso, portanto daqui a 5 anos teremos o mesmo erro sistemático de há 3 décadas.

Marília Gonçalves disse...

Meu Capitão

O Meu Capitão está a sofrer, por Portugal e por seu povo
é verdade que irrita e aflige ver que o povo ou entre o povo, os que mais necessitam de se Unir e organizar, falam de política como se pertencesse a elites
ora a política é e abrange tudo e cada coisa da nossa vida, desde o pão mais caro à gasolina, dum bilhete de cinema, ao preço saúde, tudo é política
seria bom que definitivamente percebessem todos que é melhor sermos nós a ocupar-nos de política, para que não venha a política à sucata, no escuro ocupar-se de nós
não desanime Companheiro, que não há razão para tanto!e apaixonados como somos pelas nossas causas, não penso que arrastemos todos, mas vamos arrastar muitos! prosseguiremos a Luta e e o combate por nossas ideias,fortificadas pelo nosso Amor ao Povo de Portugal a que pertencemos! a Luta continua até à Vitória Final

convosco
e consigo Capitão sempre no campo de batalha

Marília Gonçalves