quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


ABUTRES

Vejam esta investigação da TVI... Panorama da nossa realidade nacional sobre a corrupção instalada.
 

7 comentários:

andrade da silva disse...

Corrupção

Tudo está dito e redito, só que nem políticos, nem o poder judicial agarram esta matéria pelos cornos, só agarram pelas pontas e miseravelmente somente nas campanhas eleitorais. Também quase todos nós consentimos estas coisas, até porque nem se acredita muito nestas entrevistas dadas, como rebate de consciência e sempre atrás do biombo.

Sem a justiça, os políticos,os movimentos de cidadãos e a comunicação social agarrarem o dossiê da corrupção como deve ser, o reino vai manter-se corrupto e o medo de denunciá-la é de tal ordem que é remetida para um canal da TV cabo.
abraço
asilva

Marília Gonçalves disse...

Sr. ¨Presidente da Republica Portuguesa, vossa Excelência não prescindiu do ordenado que lhe cabia por ser Presidente, Vossa Excelência, limitou-se a cingir-se à Lei, que não permite a acumulação de pensão de reforma com outro salário, aliás Vossa Excelência, não escolheu mal, pois optou, não pelo ordenado de que simbolicamente o Presidente poderia não gostar de se ver privado, mas pela anterior reforma, mas isso Senhor Presidente é sempre uma questão de VALORES
SEM MAIS
DESPEDE
Marília Gonçalves

Anónimo disse...

pelo que me é dado escutar, muitos portugueses são mesmo muito descontentes, face à arrogância presidencial, que mostra total desprezo pelos seus concorrentes o que segundo quem ouviu, denota desrespeito e desprezo pela parte do povo que votou contra o Presidente eleito, e como é evidente a favor dos candidatos por que cada um optou, pelas mais diversas razões.
A humildade presidencial é invisível!
um pedacinho de modéstia seria talvez uma experiência a tentar, porque já se tem visto noutros países,eleitos caírem em desgraça e descrédito seguindo por essa via!
enfim quem votou contra o actual Presidente pode ter o sentimento de não ser considerado português ou pelo menos o bom português que se encontra inevitavelmente do lado de quem tem a força, o dinheiro e o poder
Zé de terra

Anónimo disse...

REPASSANDO

O ONESTO INCORRUPTÍVEL. Há que nascer 2 vezes para se encontrar outro tão honesto, segundo palavras do próprio.


Assunto: Escritura de Cavaco omite vivenda em construção há nove meses
Para: undisclosed-recipients



É só esquemas esquisitos à volta de Cavaco!!!

Escritura de Cavaco omite vivenda em construção há nove meses

Cavaco Silva entregou a casa Mariani e recebeu a Gaivota Azul, cada uma avaliada pelo mesmo valor de 135 mil euros, em 1998. Mas só declarou, na troca, um "terreno para construção"

No dia 9 de julho de 1998, a notária Maria do Carmo Santos deslocou-se ao escritório de Fernando Fantasia, na empresa industrial Sapec, Rua Vítor Cordon, em Lisboa, para registar uma escritura especial. O casal Cavaco Silva (cerimoniosamente identificados com os títulos académicos de "Prof. Dr." e "Dra") entregava a sua casa de férias em Montechoro, Albufeira, e recebia em troca da Constralmada - Sociedade de Construções Lda uma nova moradia no mesmo concelho. Ambas foram avaliadas pelas partes no mesmo valor: 135 mil euros. Este tipo de permutas, entre imóveis do mesmo valor, está isento do pagamento de sisa, o imposto que antecedeu o IMI, e vigorava à época.

Mas a escritura refere, na página 3, que Cavaco Silva recebe um "lote de terreno para construção", omitindo que a vivenda Gaivota Azul, no lote 18 da Urbanização da Coelha, já se encontrava em construção há cerca de nove meses. Segundo o "livro de obras" que faz parte do registo da Câmara Municipal de Albufeira, as obras iniciaram-se em 10 de Outubro do ano anterior à escritura, em 1997. Tal como confirma Fernando Fantasia, presente na escritura, e dono da Opi 92, que detinha 33% do capital da Constralmada, que afirmou, na quinta-feira, 20, à VISÃO que o negócio escriturado incluía a vivenda.

"A casa estava incluída, concerteza. Não há duas escrituras." Fantasia diz que a escritura devia referir "prédio", mas não é isso que ficou no documento que pode ser consultado no cartório notarial de António José Alves Soares, em Lisboa, e que o site da revista Sábado divulgou na quarta-feira à tarde. Ou seja, não houve lugar a qualquer pagamento suplementar, por parte de Cavaco Silva à Constralmada. A vivenda Mariani, mais pequena, e que na altura tinha mais de 20 anos, foi avaliada pelo mesmo preço da Gaivota Azul, com uma área superior (mais cerca de 500 metros quadrados), nova, e localizada em frente ao mar. Fernando Fantasia refere que Montechoro "é a zona cara" de Albufeira e que a Coelha era, na altura, "uma zona deserta", para justificar a avaliação feita.

A Constralmada fechou portas em 2004. Fernando Fantasia não sabe o que aconteceu à contabilidade da empresa. O empresário, amigo de infância e membro da Comissão de Honra da recandidatura presidencial de Cavaco Silva, não se recorda se houve "acerto de contas" entre o proprietário e a construtora.

"Quem é que se lembra disso agora? A única pessoa que podia lembrar-se era o senhor Manuel Afonso [gerente da Constralmada], que já morreu, coitado..."

No momento da escritura, Manuel Afonso não estava presente. A representar a sociedade estavam Martinho Ribeiro da Silva e Manuel Martins Parra. Este último, já não pertencia à Constralmada desde 1996, data em que renunciou ao cargo de gerente. Parra era, de facto, administrador da Opi 92.
(continua)

Anónimo disse...

Outro interveniente deste processo é o arquiteto Olavo Dias, contratado para projetar a casa de Cavaco Silva nove meses antes de este ser proprietário do lote 18. Olavo Dias é familiar do Presidente da República, por afinidade, e deu andamento ao projeto cujo alvará de construção foi aprovado no dia 22 de setembro de 1997.

A "habitação com piscina" que ocupa "620,70 m2" num terreno de mais de1800, é composta por três pisos, e acabou de ser construída, segundo os registos da Câmara a 6 de agosto de 1999. A única intervenção de Cavaco Silva nas obras deu-se poucos dias antes da conclusão, a 21 de julho de 1999, quando requereu a prorrogação do prazo das obras (cujo prazo caducara em 25 de junho).

A família Cavaco Silva ocupa, então, a moradia, em agosto. A licença de utilização seria passada quatro meses depois, a 3 de dezembro, pelo vereador (atual edil de Albufeira, do PSD) Desidério Silva, desrespeitando, segundo revela hoje a edição do Público, um embargo camarário à obra, decretado em dezembro de 1997, e nunca levantado.

A VISÃO não conseguiu obter nenhum comentário do Presidente da República.


Em Visão online (notícia disponível aqui)

http://aeiou.visao.pt/escritura-de-cavaco-omite-vivenda-em-construcao-ha-nove-meses=f586863

andrade da silva disse...

Caro leitor Zé da Ter

Portugueses chateados, muitos, só se for os 5 milhões que não votaram, no que não creio, a falarem sós está meia dúzia de pessoas, jornalistas e os que votaram Francisco Lopes, os demais já estão a tratar das suas vidinhas, para além de que toda esta saga ultrapassa a capacidade técnica do cidadão comum, a quem só pode parecer que tudo isto é estranho e que talvez devesse ser feita uma investigação do Ministério Público, mas como se os juízes estão ameaçados de terem de beber cicuta em determinados processos se avançarem? Houve um que venceu o medo, mas quantos lhe seguirão, se ele tiver mesmo de beber cicuta?

Marília Gonçalves disse...

se alguém houver ameaçado, voltam-se de imediato,os holofotes sobre ele
sob o olhar geral, não ousarão fazer-lhe mal
não vejo outra maneira de defender a coragem!
Mas, todas as opiniões são ou serão bem recebidas!

abraço
Marília