sexta-feira, 30 de abril de 2010

O TRABALHO, A SOLIDARIEDADE UNIVERSAL SÃO OS PILARES DA DIGNIDADE HUMANA


Tenho defendido por todos os lugares e sítios, e, sobretudo, no deserto que a grande revolução Nacional, Europeia e Mundial a travar hoje e no Futuro é a da luta diária pela dignidade humana ao longo de toda a vida, desde o nascimento até à morte, num projecto global que cabe aos estados com governos justos, inteligentes e humanos estruturarem, e a todos os cidadãos darem o seu contributo para a sua efectiva e equitativa execução.

A luta pela garantia da dignidade humana desde nascimento até à morte com respeito pelas necessidades especificas de cada ciclo de vida: nascimento, infância, adolescência, jovem adulto/ entrada no mercado de trabalho, vida activa, aposentação, velhice e morte não conhecem os seus inícios ou epílogos nas comemorações do 25 de Abril ou do 1º de Maio, é diária, de todos os segundos, como neste cantinho, em que ninguém nos ouve, procuramos fazer. Todavia seria de uma inoportunidade grave negar o valor efectivo e simbólico das datas comemorativas dos grandes feitos.

Depois de comemorarmos a gloriosa data do 25 de Abril 74, traído por muitos, de um modo soes, em 24 de Setembro 74, 11 de Março 75 e 25 de Novembro de 75, tudo tentativas mais ou menos gravosas, para regressarmos ao Marcelismo, vai Portugal e o Mundo comemorar o DIA do TRABALHADOR e do TRABLHO.

Nesta data seria preciso que os exploradores sentissem um grande peso de consciência pela imoralidade das suas práticas, o que, pela sua vileza não acontecerá, pelo que, perante a falência da consciência moral e de humanidade em milhões de homens, seria fundamental que sentissem um arrepio gelado a percorrer-lhes a espinha, porque solidariamente e de um modo universal os humilhados, numa só voz e com passo certo, diriam e marchariam para um futuro diferente de dignidade e justiça.

O Futuro da dignidade humana exige que o trabalho, a solidariedade e a justiça social sejam as alavancas da realização pessoal e colectiva, mas para que isto aconteça a luta de todos os que se sentem cidadãos não pode resumir-se à reivindicação de mais salários e direitos, tem de ter uma nova dimensão politica integrada num projecto social e politico que congregue na mesma luta universal jovens e idosos na construção da sociedade justa.

É preciso garantir aos jovens e à população activa trabalho que realize as suas pessoas profissional, pessoal e socialmente, aos recém-nascidos que, independentemente das vicissitudes do mercado de trabalho, a todos serão garantidas as condições para desenvolverem as suas capacidades, assegurar a todos os que trabalham protecção no trabalho, a todos os doentes os devidos cuidados, na velhice e na morte todos meios para que a vida, por força de politicas erradas, corruptas e criminosas, nunca se torne numa tortura, e tudo isto tem a ver connosco - a HUMANIDADE que é portuguesa, chinesa, tibetana, negra, árabe, cristã, muçulmana, judaica. Toda a Humanidade no seu sentido cósmico. Ninguém ou nenhum país, imperialista ou não, terá um futuro, conforme às suas expectativas isolado. Isoladamente todos e cada um soçobrarão. Não terão Futuro.

Dia do trabalhador, da luta universal e da esperança de 2010

andrade da silva

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