domingo, 1 de fevereiro de 2009

DOMINGO À TARDE





Alguém disse:


Trabalha, como se não precisasses de dinheiro.
Ama, como se nunca ninguém te tivesse feito sofrer.
Dança, como se ninguém estivesse a olhar.
Canta, como se ninguém estivesse a ouvir.
Vive, como se o paraíso, fosse o teu nicho na Terra.



( tradução livre de um poema anónimo, na língua de Shakespeare)

3 comentários:

Ana Daya disse...

Shakespeare na sua excentricidade e extravagancia de pensamentos e mente com poucos preconceitos para a sua epoca la tinha as suas razoes para escrever assim.

Nos tb temos preconceitos que nao nos deixam viver a vida desta forma, no entanto devemos instigar e estimular todos os meios possiveis para atingir este nivel de felicidade.

AnaRute

Marília Gonçalves disse...

Amigos
a Felicidade permanente não existe, sujeitos que estamos às leis da vida, quanto mais não fosse.
Inculcar na mente de alguém que pode ser feliz constantemente é lançar ese alguém num sentimento de incapacidade que lhe estará unicamente reservada.
o que há, isso sim, são intensos momentos de felicidade que esses sim importa saborear amplamente. Porque são bons para nós quando e enquanto os vivemos e porque nos regeneram as forças quando os momentos de adversidade surgem...

O Meu Abraço Amigo e que muitos e intensos momentos de felicidade vos povoem a vida.
Maria

Marília Gonçalves disse...

O Fiozinho da Fonte

Nasce uma fonte
Rumorejante
Na encosta dum monte

Ao brotar da dura fraga
É uma lágrima d água…

Mas esse humilde fiozinho,
Que um destino bom impele
Encontra pelo caminho
Um outro que é como ele…

Reúnem-se, fundem-se os dois
Prosseguem de companhia,
E fica dupla, depois,
A força que os leva e guia…

Junta-se aos dois um terceiro
Outros confluindo vão,
E o regato é já ribeiro
E o ribeiro é rio então…

E nada agora, o domina
Ao fiozinho da fonte
Entre colina e colina
Ou entre um monte e outro monte

Caminha sem descansar,
Circula através do mundo…
Até à beira do mar
Omnipotente e profundo !

(Augusto Gil)